A mediunidade é dádiva Divina destinada à elevação dos que se candidataram ao trabalho com Cristo.

Poucos abraçam o sacrifício e a renúncia de servir, deixando-se conduzir pelos Espíritos Superiores.

Senhores de si e iludidos pela autonomia que lhe confere o livre arbítrio, muitos médiuns desperdiçam sua encarnação, tentando estabelecer as regras que lhes facultem o exercício mediúnico, segundo suas fracas vontades e visão limitada do mundo.

Ao final da existência de trabalho mal aproveitado, o desequilíbrio de forças que penaliza o espírito, reinicia o processo de educação nos preceitos da humildade e da caridade fraterna.

Mediunidade não é apenas o fenômeno, é prática que exige disciplina, renúncia, sacrifício, doação e desinteresse material. Exige do íntimo do trabalhador o despertar das noções de perdão e amor sincero, que outras oportunidades não foram capazes de lhes ensinar.

Elevai, irmão, o pensamento ao Cristo e entregai a Ele as diretrizes do emprego de vossa sensibilidade mediúnica, pois nunca é tarde para corrigir a rota desgovernada da mediunidade.

Paz sempre.