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Pétalas de Luz! - 25

06/03/2000

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Uma Colônia Submarina

Deixei meu corpo físico sentado à mesa do nosso Grupo Espírita, do qual faço parte do corpo mediúnico. O Guia já me esperava em frente à nossa sede e nesse instante observei a presença de "seres deformados", querendo barrar a minha passagem; por um instante tive medo, porém, Rarafath com um sorriso de boas vindas, deu-me a mão e embarcamos em seu pequeno "disco voador".

Levantamos vôo e subimos. Subimos bastante até vermos a Terra em toda sua plenitude e beleza. A seguir, começamos a descida e em fração de segundo mergulhamos no Oceano Pacífico, nas águas que banham os Estados Unidos. Fomos descendo até as profundezas daquelas águas claras cristalinas; descíamos paulatinamente, apreciando a riqueza e exuberância da flora e fauna marítimas, naquelas plagas.

À medida que descíamos, tudo ao nosso redor era visto nos seus pequenos detalhes, como se estivéssemos ao ar livre, em plena luz do sol. Admirada com esse inusitado fenômeno, perguntei ao meu Guia o motivo de tanta claridade. Ele me explicou que o atrito das águas na fuselagem do disco, colocava em funcionamento a estrutura do mesmo que, por sua vez, transformava esta energia em luz clareando tudo em seu redor e a uma distância considerável do mesmo.

Passaram por nós, peixes lindos, exóticos de variadas formas, tamanhos e matizes. Desfilaram ante nossos olhos atônitos um elenco de corais, conchas, moluscos, crustáceos e algas marinhas e outros seres habitantes de lá. Aproveitando a ocasião, Rarafath me disse que no momento estas algas estão sendo estudadas para constituir no futuro um dos principais alimentos dos terráqueos, encontrados em abundância.

Finalmente, atingimos as profundezas do oceano. Rarafath se dirigiu a um lugar pré-determinado que pareceu-me ser a entrada de uma gruta. Por aí passamos e depois de algum tempo, saímos em um local aberto com uma área muitíssimo grande. Naquela imensa região oceânica deparamos com uma "Cidade Aquática".

A cidade ou colônia é envolta por uma gigantesca bolha transparente que a separa, resguardando-a das águas. Por uma de suas entradas transpusemos o obstáculo - a bolha - e fomos recepcionados por dois de seus habitantes, que pareciam pertencer a alguma liderança.

Aproximaram-se e nos deram as boas vindas. Observei-os atentamente a fim de que mais tarde pudesse descrevê-los.

Os habitantes daquela cidade são altos, de porte majestoso, corpos cobertos de algo que me pareceu serem escamas. Suas cabeças, também cobertas de escamas são proporcionais ao corpo; suas orelhas afiladas no alto, também proporcionais à cabeça, olhos grandes a irradiarem cordialidade e inteligência; possuem fossas nasais e suas bocas se assemelham a dos peixes. Possuem membros superiores e inferiores, estes terminando com pés semelhantes a pés-de-pato; suas mãos dispõem de membranas entre os dedos. O que diferencia o homem da mulher é que nelas as escamas são maiores. Respiram normalmente dentro e fora d`água e isso representa uma de suas conquistas no aperfeiçoamento do corpo físico para melhor adaptação ao meio ambiente, usufruindo de suas vantagens.

Iniciamos um diálogo telepático dentro daquele "mundo estranho e desconhecido", para nós outros da superfície, com o consentimento do meu Guia.

Pergunta - Vocês são daqui do Planeta Terra?

Resposta - Não, todavia já estamos aqui há milhares de anos.

P - Sempre tiveram essa forma?

R - Não. Desenvolvemos esse físico para melhor, com mais rapidez e segurança nos locomovermos no mundo aquático e também para não espantar sua fauna.

P - Possuem algum meios de transporte?

R - Sim, possuímos meios de transporte que nos levam a lugares distantes, pois também cuidamos da segurança e da perpetuação da raça humana, da preservação das espécies marinhas, acompanhando atentamente vosso cotidiano através dos nossos "observatórios".

P - Se não são daqui, de onde vieram?

R - Nós somos reminiscentes de uma planeta pertencente a uma galáxia vizinha a de vocês. Ele era constituído de mais ou menos 90% de água e estava na iminência de uma colisão com um asteróide, o que acabou acontecendo. Algum tempo antes do choque que causou a explosão, todos os seus habitantes merecedores e previdentes tiveram aviso e auxílio para abandonarem aquele mundo. Então saímos à procura de outra "casa" para nos abrigarmos e se possível nos fixarmos. Como quem procura acha, achamos esse lindo planeta que, além do seu volume de água de aproximar bastante do nosso, da nossa antiga morada, o clima também nos era compatível.

Aqui permanecemos por termos nos adaptado e gostado da maneira como vivemos.

Hoje procuramos defender estas mesmas águas que os homens teimam sempre em depósito do seu lixo.

Aqui ficaremos ajudando a humanidade.

Convidou-nos, em seguida, a visitá-los quando quiséssemos, pois seríamos bem-vindos e nos mostrariam sua Cidade e como viviam.

Nota: Nunca mais tivemos notícia daquele povo, pois essa viagem astral se deu em 09/09/85 e a médium nunca mais quis fazer viagem fora do corpo físico. Foi mais um ciclo de revelações interrompido como muitos outros que nos referimos na apresentação deste singelo livrinho.




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